Olá pessoal, para vocês que nos acompanham aqui no blog, nesse mês vamos iniciar nossa jornada de histórias, fotos e relatos de viagens através dos olhos das pessoas que fazem parte da nossa família. Não queremos mostrar somente os nossos pontos de vista, queremos ver e entender os de vocês.

O projeto têm objetivo de dividir histórias, e conectar pessoas através de momentos vividos em diversos lugares do mundo. Enxergar a experiência do outro, e nos identificarmos com suas palavras permite um largo aprendizado. Renovamos a alma e abrimos a mente para outras culturas, vivências e diferenças. A nossa primeira história começara mostrando o ponto de vista de alguns lugares visitados pelo Felipe e Cássia. Casados e parceiros de trabalho, ela modelo e ele fotógrafo, os dois viajam pelo Brasil e pelo mundo com o objetivo de produzir conteúdo, e contar histórias através de fotos e vídeos que os dois criam em seus roteiros. Como Felipe fala: “Menos rotinas, mais roteiros”, e sendo assim hoje, nosso roteiro começa na Itália.

Eles embarcaram nessa viagem, em meados de fevereiro, quando a dupla iniciou seu passeio sobre a Costa Amalfitana, ao sul da Itália, e suas famosas praias como Minore, Maiore, Amalfi, Atrani, Positano, Fiordi di Furore e Sorrento. Também exploraram algumas cidades no interior como Paestum e Ercolano.

Foram muitos trajetos e rotas, e como não podemos falar todos os destinos nesse post, abrimos esse espaço para os dois contarem mais a fundo dessa experiência, e o que ela agregou em suas vidas.

Vamos juntos?

PAESTUM E A HERANÇA GREGA AO SUL DA ITÁLIA

Não é todo dia que se entra em um templo do século V a.c.

Paestum é uma cidade localizada na Itália, onde os gregos chegaram e fundaram uma colônia. O nome Paestum foi dado posteriormente pelos Romanos, pois o nome de origem chamava-se Poseidonia, dedicado ao Poseidon, o Netuno dos Romanos, deus do mar. Uma das coisas mais encantadoras e surpreendentes é que a cidade possui os três mais bem preservados templos da Grécia Antiga. São eles, o Templo de Atena, o Templo de Hera e o Templo de Poseidon ou Apolo e cada um traz sua particularidade, história e curiosidade.

Templo de Atena

Templo de Atena.
Crédito: Autor desconhecido.

O templo de Atena, ou Templo de Ceres, é o único que se tem certeza para qual deusa foi dedicado. Fica sozinho no ponto mais alto da cidade e é o primeiro que você verá quando entrar na área arqueológica. Foi construído por volta de 500 a.C. e é o único que não é permitido a entrada de pessoas.

Templo de Hera

Templo de Hera (Basílico)
Crédito da foto: desconhecido

O mais antigo deles é conhecido como Basílica. É um templo dedicado a Hera e sua construção começou a ser feita em torno de 560 a.C. É um dos poucos templos desse período arquitetônico preservado e em tão boas condições. Dizem que esse era um templo dedicado ao Deus Apolo.

Templo de Poseidon ou Apolo

O maior templo de Paestum é o que está localizado no centro dos outros. Construído na metade do século 5, tem todas as características de um templo grego clássico. O templo a Zeus, na Grécia, foi construído ao mesmo tempo, mas está bem mais destruído. Por volta do século 18, muitos pensavam que esse templo era dedicado a Netuno/Poseidon, por conta do nome da cidade. Cássia comentou que os mesmos deuses as vezes são chamados pelo mesmo nome, no caso poderia também ter sido dedicado a Hera ou Apolo.

Cássia e Felipe se emocionaram muito no templo de Poseidon, o maior deles e mais conservado. “Era permitido sentar, caminhar, e foi lá que fizemos um dos registros mais belos da nossa viagem”.

Alguns registros feitos pelo Felipe e Cássia no Templo de Poseidon, o maior deles e o que mais os encheu os olhos.

“o mais legal desse lugar é entrar nos templos e poder andar por eles. Foi um momento enriquecedor e de muita reflexão interna de como somos tão pequenos em relação a algo tão imenso..”

Cássia Mottalage

Nosso Half Half Bird voando pelos Templos Gregos.

” eu não sei explicar a sensação, mas achei muito emocionante e impressionante, e como o lugar é mais afastado, parece que você está vivendo ali, naquele momento.. é uma experiência única..”

Cassia e Felipe relatam que fizeram de trem todos roteiros da viagem. Aliás, pela Europa inteira se consegue ir de trem para todo o lado, é um transporte rápido, barato e eficiente. O mais empolgante de visitar esses lugares, foi a oportunidade de conhecer um pouco da história da civilização.

Mais algumas fotos do templo de Poseidon 😉

Templo de Poseidon ou Apolo.

O casal visitou outros lugares que não falamos aqui no texto, as cidades romanas eram muito curiosas, tinham muitas coisas para ver, detalhes, e você entendia todo o funcionamento do local, mas foi nos templos que os dois se encantaram e se deslumbraram com tamanha beleza.

“podemos perceber o quanto os antigos eram desenvolvidos, o quanto as construções eram grandiosas e as cidades bem planejadas. Um templo romano, era construído em média de 5 anos. Foi ai que paramos para pensar como a humanidade é agora e como as coisas são. Outro fator que me impressionou muito particularmente, foi a inteligência do povo. As cidades Romanas, tinham, por exemplo, sistemas de capitações da chuva. E tudo isso no século 10 d.C.”

Cássia Mottalage

Para ambos a experiência foi única!

“Acordávamos as 6h da manhã, e às 7h já estávamos em nossos destinos.”

Cássia e Felipe

Os dois estão nesse projeto de viajar um pouco mais de dois anos, onde trabalham com pessoas que os permitem explorar suas próprias ideias e criatividade.

Viajar não é apenas conhecer novos locais, sabores e atmosferas. O que nos encanta é o fato também de encontrar em cada um dos destinos um motivo para celebrar a vida. Um restaurante revela uma surpresa, um novo clima, uma carona, conhecer pessoas, se comunicar em uma língua diferente. Além do destinos, viajar também é uma maneira de deixar para trás nossa rotina. Dar aquela chacoalhada no dia a dia, e quem sabe, voltar com uma nova perspectiva para aqueles problemas e situações que há tempos nos incomodam. Mudar de ares é muitas vezes o que nos falta para darmos aquela injeção de ânimo e ir ao encontro das nossas emoções mais secretas. Assim, convidamos essa dupla querida, que faz parte da nossa família para participar da construção do texto de hoje e juntos contamos um pouco da viagem e do significado que ela os trouxe. Eles foram a trabalho, e voltaram ricos de cultura e conhecimento. Obrigada por dividirem conosco fotos, histórias e sentimentos desse lugar lindo que despertou.

Cada pessoa têm seu ponto de vista diante de uma situação ou acontecimento, e o mais bacana disso é perceber como cada um constrói versões de viagens e trajetos. Quem nunca viajou com um amigo, (a) namorado (a), mãe, pai, e se deparou com visões diferentes daquela mesma experiência? Isso que nós da Allwood queremos transmitir. Mostrar o olhar por parte de vocês!

Semana que vem voltamos com outros lugares, olhares, aprendizados e histórias.

Até lá, família.